terça-feira, 16 de dezembro de 2008

HASYFIR, UM CÉU NÃO MUITO DISTANTE

HASYFIR, UM CÉU NÃO MUITO DISTANTE


I PARTE
DEUSES PATRONOS


Estou começando esta história... Já beirando à meia – noite, para mostrar, que nos recônditos do medo, ainda existe esperança.
Era Tekatriz, (mês de abril na terra) e mês de matanças em Menthell, (Mundo Maldito na língua uheffar, dos Mentthetarkkes ) .
Mentthetarkkes são os Filhos do Mal, cujo deus é Menthellore e sua esposa, a deusa Phersphênis.
Menthellore é Dignitário, Legítimo Supremo, Sobrevivente Estelar e segundo em Poder, segundo a lei de Orrhybempally, seu irmão em guerra. Orrhybempally só conseguiu o status de deus e Rei supremo, porque Menthellore passou parte de seu poder para o próprio, quando o via ser despedaçado pelas imensas bocas e garras destruidoras de Eritrópin, um dos deuses destruídos na guerra de Filótripa .
Filótripa foi uma guerra cósmica, de proporções inimagináveis e seu nome significa: Gargalhadas e Tormento de deuses.
Menthellore não vendo desespero ou pedidos de socorro por parte de Orrhybempally, decidiu que o mesmo era digno de ser deus e Rei supremo de todo o Cosmos.
Ajuda essa, que Orrybempally honrou diante de todos os demais deuses sobreviventes, derramando metade de seu sangue espiritual em cima de Menthellore, sangue esse, que escorria pelos montes do novo céu: Hasyfir.
Na segunda dimensão do céu de Hasyfhir, que significa: A vida que foi construída pelos deuses, respira o mundo maldito de Menthell.


II PARTE
HASYFIR, A CRIAÇÃO


Comecemos primeiramente ensinando a origem de Hasyfir.
Hasyfir foi formada com poder de todos os deuses sobreviventes e coube a cada um, uma parte segundo o seu poder.
Todos concordaram com os termos decididos pela Assembléia Mística, já que não foram julgados por atos obscuros ou traições cometidas durante os séculos de guerra.
Com o poder foram criados um céu ( Hasyfhir ), os mundos (Herdelópolis ) e vidas ( fluídos espirituais), uns para alimentos e outros para a glória de todos os deuses.


III PARTE
HISTÓRIA DE MENTHELL


Falemos agora da existência de Menthell.
Segundo a história do primogênito de Menthellore e Phersphênis, o Herdeiro Lorde Menthephênis, o Universo formou-se a partir da Poeira dos Passos de Euêliupompéia, o deus mais antigo e poderoso que sem têm notícia, cujas origens e histórias, não são conhecidas por nenhum deus ou ser vivente que habita no universo. Seu nome Euêliupompéia significa: O poder desconhecido.
Menthell, terra por ele adorada por parte de seus pais, foi criada apenas com ódio e sangue em particular. Já que seu pai foi o mais sangrento nas batalhas perdendo na mesma até mesmo a sua identidade divina, entregando-se a loucura.
Menthell foi construída bem distante do seu sol (Heliaquim), o sol de Hasyfhir.
Era uma cidade que inspirava medo até em seus moradores, que por medo da morte imediata por parte do imperador, aturavam calados todas as bizarrices cometidas pelo próprio, tais como: Experiências secretas com pessoas e animais que nenhuma mente seria capaz de descrever, assassinatos em massa à noite, já que Menthephênis herdou naturalmente o espírito de carnificina de seu pai, fazendo com que a noite fosse deserta e sinistra em Menthell. A alimentação de recém nascidos às escuras em seu castelo subterrâneo, também faziam parte de sua dieta em particular, ao som de gritos de dor por parte dos servos e prazer de seus convidados, os imperadores do mal.


IV PARTE
DEUSES VIAJANTES


Vocês devem estar se perguntando: Se Menthephênis é o imperador, onde estaria Menthellore e sua esposa Pherphênis?
A resposta é tão simples como sinistra...
Todos os deuses tinham uma vida aventureira, apesar de serem deuses, eram consumidos, dia após dia, de um mistério que não os deixava repousar em paz, e o mistério era: Quem construiu o universo e quem os formara?
Com essa dúvida entranhada na alma, sufocando-lhes brutalmente o coração, eles fizeram um pacto entre si, passariam a eternidade pelo cosmos à procura de respostas, até conseguirem a obtenção da verdade absoluta.
Como deuses nômades, eles passeavam por céus e estrelas, mergulhavam aos milhares por entre buracos negros e passagens secretas no universo, aonde muitas das vezes, não conseguiam retornar a tempo ao seu mundo natal, não participando muitas das vezes do nascimento de seus descendentes e funerais de seus filhos e filhas. Esse na verdade era o preço alto e caro, que era pago pela busca da verdade.
E para quem pensa que ser deus é fácil, é só ver o semblante desses espíritos perturbados e consumidos pela busca eterna. Não era nada fácil, muito pelo contrário era marcada por dor intensa e gritos de tristeza e desespero, que atravessavam, até mesmo, mundos longínquos e céus distantes.
Agora vamos deixar um pouco para trás a história trágica desses deuses e focar o que é de mais urgência.


V PARTE
O REGENTE


Orrybempally não pudera viajar com os demais deuses, porque, ser um “Regente Absoluto” é estar presente em seu céu até o final de sua existência, ou, com o consenso de saída por parte de todos os deuses e imperadores. Mas Orrybempally não queria abandonar Hasyfhir, muito menos falecer, ainda tinha muitos milênios pela frente.
Neste mundo místico os deuses faleciam e sua viajem após morte era um mistério profundíssimo.
Agora os imperadores e os moradores de Menthell foram deixados para a própria sorte, por seus pais e deuses, e estão protegidos apenas por Orrybempally.


VI PARTE
OPRÓBRIO


Os moradores mergulhados na desgraça e infortúnio, já sentiam seus fluídos alimentícios mergulhados na escassez.
Temendo a mortalidade total de suas extirpes, os imperadores dos mundos reuniram-se em estado de emergência diante do Trono de Orrybempally.
Um dos imperadores filho de Mertástazes, perguntou ao Regente Absoluto: Regente Celeste, o que devemos fazer, já que nossos alimentos e recursos nos faltam e nossos servos e filhos perecem diante deste mal que nos assola há tempos?
Orrybempally, paciente e perplexo, responde: Otany ninguém mais do que eu honro e ama Hasyfhir, antes de suas existências, eu e seus pais, construímos com nosso próprio poder estes mundos, nos quais vocês deleitaram-se até aos dias de hoje, sei que o mal nos sobreveio, mas, tenho uma promessa de não deixar este local até que seus pais retornem de suas viagens, ou, até que eu venha a falecer. Quero que todos vocês saibam que tomarei providências imediatas, mas preciso de mais tempo até que meus mensageiros retornem da procura de seus pais. Pedi que informassem nossa futura partida à procura de recursos e que deixaríamos para sempre Hasyfhir. Pois, seria uma desonra pra mim e uma eterna tristeza para seus pais, retornarem a Hasyfhir e encontrarem-na vazia, desolada e destruída.




VII PARTE
SOCIEDADE MACABRA


E Oribempally diante de todos os imperadores decretou uma lei: Não haverá reprodução em Hasyfhir a não ser de origem animal e vegetal, se houver crimes de qualquer origem e gravidade a penalidade será a morte, já temos problemas demais para ter que nos preocupar em alimentar e nos incomodar com criminosos e desordeiros de qualquer espécie.
Hasyfhir assim como na terra e em qualquer sociedade tinha seus problemas. Filhos de imperadores copulavam com filhas de outros mundos, criando espécies bizarras, que com o passar dos anos apresentavam problemas mentais e espirituais, matando outros seres, e principalmente porque era proibido por lei.
Cada mundo tinha seu alimento específico de acordo com a dieta dos deuses patronos, alimento esse, que às vezes era roubado por moradores de mundos vizinhos, havia assassinatos por parte da juventude, na maioria, por motivos de paixão, orgulho e manifestação de poder, para intimidar os demais e os múltiplos e eternos problemas genéticos como o caso de Menthephênis.



VIII PARTE
O PODER DE ORRYBEMPALLY

Contudo, Hasyfhir era um céu tranqüilo, porque Orrybemphally era honrado e seus imperadores justos e tementes ao seu imenso poder.
Reza a lenda, que Hasyfhir quase foi tomada por espíritos gafanhotos, que tinham como líder Apolion (deus da guerra). Orrybempally nesta ocasião dispensou a ajuda de todos os imperadores, para mostrar-lhes, porque lhe foi confiado sua alta posição.
Orrybempally sugou todos os ousados invasores, que eram em milhões de milhões, de todos os níveis, tipos e raças. E discernindo em poder aqueles que sugava para si, separou o mais poderoso, o qual era o líder da legião, o famoso Apolion, conhecido por dizimar reinos, devastar plantações e recursos, por onde passava com seu exército faminto e sedento.
Diante todos os moradores de Hasyfhir, Orrybempally cuspiu torrentes de lava negra e fogo, derretendo e apodrecendo-lhe o corpo, e pôs-lhe também no seu interior, um verme imortal, de modo que desfigurasse o invasor e não o matasse. Por fim pendurou-o na entrada de Hasyfhir, para as aves carniceiras do cosmos saciarem a sua fome, e com isso deixou um sinal bem claro do seu poder e domínio, avisando a todos que passassem próximo sem permissão, que pagariam pior do que aquele líder vivo durante séculos amarrado com cordas venenosas e mágicas em uma árvore amaldiçoada, somente para que não morresse, e sim, sofresse toda a sua eternidade vendo os bilhões de ossos de seus soldados espalhados à sua frente.


IX PARTE
ESGOTADOS OS RECURSOS, A MORTE APROXIMA-SE



Passou-se uma semana, os recursos esgotaram-se nos mundos e Orrybempally novamente convocou a todos e disse: Eu libero o canibalismo em Hasyfhir durante um mês, se não retornarem meus mensageiros com notícias de meus irmãos de sangue, não serei responsável pelas mortes de meus sobrinhos, vós os imperadores. Partiremos imediatamente a procura de um novo lar e deixaremos aqui a direção da nossa partida de modo que entendam o motivo de nossa peregrinação.


X PARTE
FESTA SINISTRA


Foi uma festa em Hasyfhir, apesar de esgotados os recursos os estoques foram abertos e uma festa que nunca houvera em Hasyfhir foi preparada em homenagem a Orrybempally. O canibalismo e as bebidas ensangüentadas com as vísceras dos servos misturavam-se a alegria das orgias e sacrifícios que foram feitos durante semanas, com todos os mundos presentes em um só lugar, o centro de Hasyfir, no temeroso Pendhor.



XI PARTE
PENDHOR, O VULCÃO DO PODER



Todos sabiam que o vulcão, juntamente com o sol aquecia e produzia vida em Hasyfir, mas o que todos não sabiam é que os deuses não deveriam unir seus poderes já que eram de origens diferentes.


XII PARTE
O BRADO DO DEMÔNIO


Era Yemilu, (meia - noite na terra) e um brado foi ouvido por milhares de quilômetros, acordando alguns dos imperadores e assustando Orrybempally, o que nunca dorme.
Orrybempally pressentindo o Imenso Mal que lhes aguardava, imediatamente lançou trovões de alerta para todos os mundos, causando uma luz tão intensa quanto o dia por algumas horas.
O caos e o desespero tomaram parte de Hasyfir, Orrybempally não conseguindo parar o Pandemônio que tomava conta de seu céu, mandou seus coronéis acalmarem a população assustada e punir com a morte os desesperados e arrazoadores.

XIII PARTE
COMBATE IMINENTE


Agora com a presença dos imperadores e dos maiorais de seu exército, ele mandou que armassem todos os moradores, inclusive velhos, mulheres e crianças. Mandou também que avisassem que a sobrevivência de todos inclusive a dele dependeria disso.
Um dos imperadores dirige-se a Orrybempally e pergunta: Regente, contra o que lutaremos, o que está acontecendo ?
O mestre responde: Eu não sei que criatura é essa, mas só sei que tem o poder de todos os deuses que inconscientemente lhe deram à vida.


XIV PARTE
PANDEMÔNIO


Nessa mesma hora o pânico tomou conta dos imperadores e milícias. Nervoso e assustado Orrybempally brame e desloca o piso de enxofre com um golpe titânico com as duas mãos gigantes, e adverte: Mesmo nessa hora difícil, vocês estão com os pés na minha sagrada casa, não tolerarei desrespeito aqui, agora e imediatamente preparem todas as vidas que ordenei que na minha ordem partiremos contra essa ameaça.
O Regente conseguiu assustar mais do que aquela situação toda, imperadores e soldados pensaram em fugir, mas, sabiam que cair nas garras de Orrybempally é a pior coisa que poderia acontecer a qualquer forma de vida existente, então, encontraram forças e conforto mútuo para superar o pavor e prepararam-se para a peleja.



XV PARTE
O PODER MÍTICO DE ORRYBEMPALLY



O céu escurecido exigiu mais um esforço de Orrybempally, ergueu suas mãos peludas para o céu e orou: Hasyfir, Terra de deuses e servos fiéis, derrama sobre teu povo todo o teu poder neste momento tenebroso, busque, mesmo que das profundezas, o poder de seus criadores, e derrama-nos sobre nós, precisamos de tua luz, precisamos de teu socorro imediato, você que resistiu ataques poderosíssimos de povos e nações que vieram do desconhecido, não tolerará nenhuma forma de ameaça contra a sua soberania, eu Orrybempally Regente Supremo te Ordeno que aja agora!
A partir deste momento, estrondo igual nunca se viu: nuvens cor de ouro percorriam o céu emanando cheiro de ouro derretido, enxofre e absinto, gritos como que vindos do além, gritavam nos ouvidos de toda forma de vida, trovões ensurdecedores e raios caindo por toda a parte levaram centenas a deitarem com rosto em terra, até mesmo a gravidade de Hasyfir fora alterada, sentiam-se como que sugados para cima, mas, também se encheram de poder, vultos sinistros e ameaçadores eram vistos vagando por toda a cidade, fazendo com que o regente pensasse que alguns seres pudessem ter vindo até mesmo do inferno, pensamento que ele dispensou, sabendo que o céu infernal está absurdamente distante dali e que a preocupação de seus moradores é a terra, e tão somente ela por causa de sua guerra com o criador da mesma. Sabia também que Hasyfir tinha vida, assim como todos os demais céus.
Todos podem ver nesse momento o sol de Hasyfir, expandindo a nuvem de poder e clareando por completo todo o local.



XVI PARTE
A CHAGA SE APROXIMA



E com esse fenômeno, vêem também, aquele que se aproxima com passos de terremoto e bramir de titã.
Deve ter o tamanho de três luas, arrisca um dos coronéis.
Orrybempally dirige-se a todos e diz: Meus filhos chamo-os assim, porque, os considero e amo. Não sei se verei vocês de novo e se vocês verão a mim, pelo menos neste mundo, mas quero que saibam que admiro e respeito cada um de vocês, que com coragem estão prestes a dar suas vidas, se possível ou necessário for, para defender a terra de seus pais. Eu os abençôo, com poder, honra e glória para todo o sempre, venha comigo para essa batalha que parecesse ser a maior de nossas vidas.
Ao acabar de falar, um grito de guerra emana de todas as bocas de Hasyfir, um grito tão alto que encoraja muitos para a guerra.



XVII PARTE
O ENCONTRO COM A MORTE



Orrybempally por mais que preocupado que estivesse também recebeu parcela de energia com esse brado de vitória, e como um louco partiu em direção do gigante, causando um êxtase brutal entre todos que nunca tinham tido a honra de lutar pessoalmente com o seu deus Regente.

Agora a loucura da guerra estava armada e daquela maneira nada poderia impedir. Milhões de milhões de guerreiros e guerreiras partiam para o encontro da morte, como uma besta faminta corre atrás de sua vítima, e muitos já avistavam de longe aquela criatura, mas mesmo em desespero não reduziam seus passos. Então começou o que todos temiam... A guerra era iminente. Corpos eram despedaçados no ar com os bramidos de vapor quente do monstro, as suas pisadas também esmagavam há muitos e ele ficava cada vez mais desesperado e furioso, pois, os guerreiros o cercavam e sufocavam como um inseto preso a um formigueiro.



XVIII PARTE
TENTATIVA DE CONTENÇÃO



Orrybempally aproveitou o Pandemônio e deu uns golpes brutalmente fortes e pesados na altura do pescoço daquele ser que era de titânio, diamante negro e fogo.
Por incrível que pareça o gigante ficou abalado com os golpes, esqueceu por momentos os soldados e fixou Orrybempally nos olhos, como o único problema à sua vista.



XIX PARTE
O INFORTÚNIO DE ORRYBEMPALLY



Realmente, Orrybempally teve a maior surra de sua vida, o gigante correu como um monstro que era, e atirou-se em cima de orrybempally, socando-lhe antes da queda com suas duas mãos, agora no chão e em cima de Orrybempally o esbofeteava tanto que aquele céu já estava fundindo-se, sentindo-se importunado e incomodado com os demais guerreiros em extrema loucura e gritos, lançou-lhes uma magia para que todos começassem a perder aos poucos a sua força e pôs em sua volta uma esfera de proteção, que somente uma alta magia poderia penetrar, o que não seria possível entre nenhum deles.
Agora só restava aos guerreiros verem Orrybempally ser trucidado vivo nas mãos daquele ser sinistro.
Orrybempally tentava reagir e reagia, mas, era como um rato lutando com um rinoceronte, batia, batia.... Mas os golpes de potência astronômica e mágica que tomava de todas as maneiras e direções faziam com que desanimasse e enfraquecesse, causando lágrimas de derrota e gritos de desespero e histeria por parte de seus filhos que assistiam inertes à cena.



XX PARTE
O FUROR BRUTAL DA BESTA

O demônio, o monstro, o pesadelo... Chame como quiser, deu um brado de ódio tão intenso e brutal que milhares de milhares desfaleceram naquele momento, pois já estavam sem as devidas forças, pois, aquela criatura havia sugado para si... E a maldita criatura, se é que podemos dizer assim, ergue as mãos flamejantes e derretendo ao céu, e com um golpe final tira a vida de Orrybempally, que estava com os olhos fixos em seu povo, e chorava pelo destino do mesmo.



XXI PARTE
A HORA DO CAPETA BEBER SANGUE



Agora ele já não precisa de seu campo de força tem a todos como moscas incômodas, mas, frágeis moscas. E ele não pensa duas vezes parte pra cima de todos como hienas e abutres desesperados pelos restos.



XXII PARTE
APARIÇÃO



Quando de repente, como num piscar de olhos uma luz intensa e ofuscante, cega por alguns segundos a todos os que estão no local, até mesmo a criatura se sente ofuscada, todos sentem um intenso poder manifestado e aos poucos todos foram recobrando suas visões e um clamor de vitória surgindo da alma emanava de todos em uníssono, era seus pais viajantes haviam retornado de suas buscas, alguns de cabelos e barbas grisalhas, causadas por intensas dificuldades físicas, espirituais e mentais, causadas pelas buscas incessantes e trouxeram também algo inacreditável, trouxeram o que haviam procurado desde as suas existências o grande e poderoso Euêliupompéia, que já estava com o ser destruidor sobre o seu total domínio e controle e em grau de levitação, juntamente com seus filhos celestes que trouxera consigo os berbíapoles, seres compostos com os quatro elementos vitais: água, terra, fogo e ar.




XXIII PARTE
ORRYBEMPALLY RECONHECIDO



Todos estavam muito felizes que por momentos haviam esquecido de Orrybempally e como que combinado, todos passaram a dar mais atenção àquele quadro triste, provocando forte sentimento de perda por parte dos pais de Hasyfir, que choravam incansavelmente, juntamente com seus filhos e parentes e servos em geral.



XXIV PARTE
AQUELE QUE É ... FALA



Euêliupompéia manifesta-se e diz: Acalmem-se todos vocês! Eu criei vossas vidas e os demais mundos nos infinitos horizontes, eu tenho todo o domínio e todo o controle dos mesmos, e não criei nada para que houvesse sofrimento, tanto que manifesto todo o meu ódio quando presencio tais situações ou tais seres como esse Rhulion ...
Ao mencionar a palavra: Rhulion, o gigante debatia-se e retorcia-se com um sofrimento sem fim, era tão intenso aquele quadro que alguns assustados com tamanho poder e domínio, temiam pelas próprias vidas, vendo o ser que era de puro metal, escurecer e amolecer como que se tornando em carne, subjugado e indefeso.
Euêliupompéia continua suas palavras: Eu retribuo eternamente todo o mal e insolência a meu respeito. Quanto a Orrybempally, poderia recobrar agora a sua vida, mas, vocês agora têem seus pais de volta e não precisaram mais dele, já eu sim.



XXV PARTE
A RESTAURAÇÃO DA ORDEM



Euêliupompéia leva consigo a ameaça mortal, enquanto os berbíapoles carregavam com glória a Orrybempally, e Euêliupompéia diz no seu momento final: Vocês tiveram a honra que muitos céus e nações não tiveram, vocês viram o seu criador e uma breve manifestação de seu poder, jamais me verão novamente, portanto não me desonrem ,porque na mesma velocidade que vim para ajudar-lhes virei para me vingar, lembrem-se que vejo e ouço tudo o que acontece, com todas as formas de vidas. No caso de ameaças, raras como essas, vocês estarão com mais poder e eu deixarei um presente, somente para confirmar o meu voto com vocês e para que vocês nunca mais se esqueçam de mim, e me dêem tributos melhores que o de costume.



XXVI PARTE
A DESPEDIDA CARIDOSA




Deixo com vocês um de meus guardiões celestiais: Truturion. Nada por ele passará despercebido ou o destruirá, a não ser, eu pessoalmente. Ao falar isso, Truturion o reverencia abaixando a cabeça e confirmando as suas palavras.
Aguardo a todos no meu palácio eterno. Até Pholendhor!
E com essas palavras despede-se o maior e mais forte ser das galáxias, e com a sua presença a vida brotou novamente em Hasyfir: As árvores tornaram a dar os seus frutos, os mortos ressuscitaram, a alegria inundou naquele céu pelo resto dos tempos, e um a um as gerações contavam essa maravilhosa história vivenciada pelos seus antepassados.


FIM

Todos os direitos estão reservados à:

Mamute do Rock

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